terça-feira, 2 de junho de 2009

Embargo

02/06/2009 - 21h22
STF suspende decisão que determinava volta aos EUA de menino disputado por pai americano


MÁRCIO FALCÃOda Folha Online, em Brasília
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspende na noite desta terça-feira a decisão da Justiça Federal que determinou que o menino que se tornou alvo de disputa entre o pai americano --David Goldman-- e a família da mãe brasileira, morta em 2008, fosse devolvido imediatamente ao país de origem.
Pela decisão da Justiça brasileira, o padrasto teria até às 14h de quarta-feira (10) para se apresentar com o menino no consulado dos EUA.
A sentença do juiz Rafael de Souza Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal, estabelecia que o período de adaptação deve ocorrer nos Estados Unidos e não no Brasil, como havia sido sugerido pelo Ministério Público.
O juiz afirmou que além de readaptar-se ao convívio com o pai, o garoto tem que se reacostumar ao país de nascimento. O prazo foi fixado como forma de amenizar o impacto de uma busca e apreensão forçada do menino.
A reportagem ainda não conseguiu localizar o advogado de Goldman para comentar a decisão.
Polêmica
David Goldman tenta recuperar a guarda o filho desde 2004, quando a brasileira Bruna Bianchi viajou para o Rio de Janeiro para visitar os pais e não voltou aos Estados Unidos.
Em agosto de 2008, Bruna morreu durante o nascimento da primeira filha com o novo marido, o advogado João Paulo Lins e Silva. O padrasto é quem detém a guarda do garoto.
Em visita aos Estados Unidos em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a disputa pela guarda do garoto americano será decidida pelos tribunais do Brasil. Ele confirmou que o caso foi tratado durante o encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.
A história foi tema especial nos programas Larry King Live e NBC Today Show, onde a secretária de Estado, Hillary Clinton, defendeu que a guarda do garoto seja do pai.
Com Folha de S.Paulo

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Não dá mais pra entender, pra que criar tantas barreiras para um pai ter a guarda de um filho pela qual lutou tanto? É engraçado o argumento da família no Brasil, dizendo que ele está totalmente acostumado ao país e à família daqui, no entanto, ele teve pouquíssimo convivência com o pai, é complicado sustentar uma defesa assim. E imagine como o próprio Sean deve estar se sentindo, pois ser o objeto de uma briga ferrenha deve ser muito complexo, ainda mais se tratando de uma mudança considerável em sua vida.

2 comentários:

JuNiNhU disse...

O DINHEIRO fala mais alto em todos os cantos do mundo, pode acreditar nisso. Quando ao garoto, ó que chic, vai ter dupla cidadania em breve.

Melhor lá que cá... por enquanto.

Aмbзr Ѽ disse...

disputas diplomáticas sempre são miores do que o bem-estar de uma criança. alguém ai lembra do Elian?

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